A crônica começa numa quinta-feira, 24 de janeiro, na
reunião para a purificação anual do Nodo da Sé. A maioria da comunidade
Desperta de São Paulo e arredores estava presente ali, na Praça da Sé, para
ajudar a purificar o nodo mais importante da cidade.
A reunião começa bem. Lázarus, o Hierarca do Coro Celestial
e líder da cabala “Os Discípulos de Paulo” (e também mentor de Ângelo) coordena
o ritual, com o auxílio dos demais coristas. A primeira etapa dele é um esforço
conjunto dos magos para romper os três selos que protegem e contém a energia
bruta da Quintessência do Nodo, guardando-a contra outras pessoas. Todos os
magos começam a trabalhar juntos nessa tarefa para romperem os três selos e em
alguns minutos de cooperação conjunta eles conseguem liberar o fluxo bruto de
Quintessência de um dos Nodos mais poderosos da América.
Banhados pelo poder, envolvidos num fluxo de Quintessência
bruta que carregava as Ressonâncias de todas as pessoas da cidade, eles
começaram a concentrar o que tinham de melhor em cada um, tentando purificar o
Nodo e fazer a cidade um lugar melhor. Foi durante isso, porém que um
assassinato aconteceu. Uma moça que estava próxima à Cabala recebeu uma bala no
peito, caindo nos braços de Caius. Suas últimas palavras antes de morrer foram “Me
perdoem”. No momento de sua morte, uma onda de Ressonância agonizante tomou
todos os presentes, o sofrimento de sua morte reverberando pela Quintessência
do poderoso Nodo, ecoando pela cidade e impregnando todos os presentes ali com
a agonia de seus momentos finais. Os esforços de salvá-la ou reanimá-la foram
em vão.
No meio da confusão, Imhotep habilmente recolhe do chão a
bala que foi disparada. Caius tenta investigar o prédio de onde foi efetuado o
disparo, mas o assassino já estava longe dali. Outros esforços de investigação
são igualmente vãos. Alice vai auxiliar Ângelo – que havia sumido instantes
antes do disparo e retornado apenas depois do ocorrido – a reestabelecer os
selos que protegem o Nodo, para evitar mais corrupção e resguardarem a energia
da cidade. O rito foi cancelado e, sem nada mais que pudessem fazer, retiraram-se
de lá, rumando para o bar de Imhotep, Luxor.
No bar, reúnem as provas que obtiveram: a bala e o sangue da
jovem na camisa de Caius. Eles entram em acordo que aquele não era o melhor
momento para traçarem um plano de ação e concordam em se encontrar no dia
seguinte para combinarem o que fazer.
No dia seguinte, os efeitos e repercussões do ato do dia
anterior começaram a serem sentidos por todos. Todos acordaram sentindo-se mal,
com variados tipos de dores pelo corpo. Não apenas eles, como outros
familiares, amigos e parentes. Todos sentiam os efeitos da onda de Ressonância
agonizante que varreu a cidade. Além disso, seus respectivos mentores os
procuram para explicar a gravidade do ocorrido e os aconselharem a como
proceder. Susan conta que foi chamada pelo Conselho para olhar melhor no
passado e tentar obter pistas. Matias conta da gravidade espiritual do
problema. Gabriela expressa preocupação sobre como será feita a investigação,
não confiando no Coro, dizendo que precisam verificar o que está acontecendo
para não sofrerem depois. Dom Ângelo põe Alice mais a par das consequências, do
significado do nodo da Sé, diz que agora precisará de um trabalho forte de
purificação do Nodo, preocupado em como fará isso e as consequências de não
fazer. Ao mesmo tempo, conta para ela sobre a investigação que será feita
agora, intrigado em como Os Arcanos foram burlados. Por fim, Lilian também fala
a Caius do problema causado, mas a sua visão é que isso é um pouco de
“desorganização brasileira”, descontente e descrente com a situação do Conselho
em São Paulo, falando para não se envolverem tanto no problema, que eles já
tinham outras preocupações para cuidarem e viaja para o Rio de Janeiro.
Os cinco se reúnem no dia seguinte e discutem os rumos a
serem tomados. Apesar de algumas recomendações contrárias, eles decidem
prosseguir com as investigações. A primeira providência que tomam, porém, é
purgarem-se da quintessência que adquiriram no ritual, contaminada pela
Ressonância Agonizante. Alice conduz uma prece entre todos os membros e recolhe
a quintessência de todos nas águas de um jarro. Após isso, Ricardo, Imhotep e
Nathan unem esforços para investigarem o sangue e a bala. Com sua mágika,
acabam invocando uma representação do deus Anúbis que, ao farejar o sangue da
vítima, diz que ela era impura e corrupta.
Após algum breve brainstorm, decidem que Alice e Nathan vão
ao Templo Budista, tentarem descobrir mais informações dos Irmãos de Akasha
sobre a moça que morreu. As coisas não
dão tão certo e ao invés de conseguirem obter qualquer informação eles saem com
a impressão que Lee, um vigia do templo antigo, sondou toda a mente deles e
descobriu tudo o que sabiam. Após esse episódio, eles também passam no Abrigo
da Luz, para encontrarem-se com Hugo as demais vítimas da MedCorp, pois
souberam que durante a madrugada Letícia – uma das vítimas -, havia falecido.
Nesse meio tempo, Nathan aproveita e levanta uma relação de todos os óbitos na
cidade no dia de ontem. Já Alice decide gastar o restante do salário do mês
para comprar mantimentos e provisionar o local.
Por volta das sete horas de sexta feira, Susan se encontra
com o grupo, dizendo que seus esforços de tentar investigar o local do
assassinato foram vãos. Havia uma barreira muito forte ali impedindo os
sentidos dela de perscrutarem o passado. Para isso, ela precisaria realizar um
ritual mais poderoso, um rito tântrico dentro da igreja... e isso o Dom Ângelo
não permitiu. Ela também revela que no dia seguinte eles receberiam uma visita
de Waleska, do Coro Celestial e Alexandre, da Irmandade de Akasha, que iriam
fazer algumas perguntas a eles e recolher as evidências que estavam em poder do
grupo.
À noite, todos resolvem ir para a Love Story, à caça de mais
informações sobre o ocorrido. Lá Imhotep flerta com Sophie, uma vampira e
Ricardo descobre que Alcides estava tocando, porém músicas que não eram de sua
autoria. Alice conversa com Sheena, a Drag Queen da Irmandade que se apresenta
na casa e descobre mais informações sobre o ocorrido da noite anterior, em
especial o nome de um primo de Amanda Chen, a vítima. Esse primo se chama Akira
e ele foi uma das pessoas que tentaram amparar Amanda após o disparo, usando
pontos de pressão em meio a lágrimas. Caius conversa com um grupo de Despertos
no andar subterrâneo da Love Story, mas não obtém nenhuma informação relevante.
Alice é encarada por um senhor de meia idade dentro da casa, mas também não dá
bola e sai sem falar com ele.
Após Nathan, Alice e Caius irem para casa (e Caius ter uma
pequena cena com sua esposa, que está doente), Imhotep e Ricardo resolvem ir à convite
de Gabriela para um samba na Vila Madalena. Lá Ricardo conhece Luana, uma
mulata com quem se envolve e leva para casa e Imhotep conhece Joaquim, um
empresário que diz ter um de seus quadros. Alice ao invés de ir para casa passa
mais uma vez no Abrigo da Luz e auxilia Hugo, Léo e Verônica a purgarem os
efeitos da quintessência corrompida que estava em seus corpos, mas, sem
dinheiro para a volta, passa a noite lá.
No dia seguinte, sábado, eles recebem cedo a visita de Alexandre
e Waleska no ateliê de Imhotep. Waleska é ríspida e provocativa com eles,
implicando que pairava uma forte suspeita sobre suas cabeças, sobretudo para
Alice e Ângelo. Os demais membros do grupo entram também em atrito com ela e
respondem ao modo inquisitivo e agressivo com que ela os interrogava e ambos os
lados trocam provocações. Com a bala e o sangue, eles deixam o local.
Em seguida, Imhotep e Ricardo visitam Joaquim para
conhecerem o quadro que ele possuía. O quadro retratava uma caveira dentro de
uma lixeira pública numa esquina da Santa Ifigênia. Os dois rumam então para lá
e levam a lixeira para o ateliê, onde o restante do grupo os aguardava. Dentre
o conteúdo da lixeira estava uma cápsula de munição. Uma investigação mágika
confirmou que aquela cápsula pertencia à bala que foi disparada (e que agora
estava em poder do Conselho). Ricardo também conseguiu sentir a Ressonância que
havia na cápsula, uma Ressonância de Rancor, Desprezo e Maldade. Afora isso,
nada mais conseguem obter de relevante.
O passo seguinte seria dado pelo grupo na segunda feira,
quando Alice e Imhotep resolvem ir à galeria em que Joaquim havia comprado o
quadro do pintor. Ali eles descobrem mais um dos quadros roubados, com a
chocante representação de um vulto enforcado em frente a um vulto de joelhos,
com as mãos no rosto e um terço nos braços – terço este que Alice reconhece ser
de Ângelo.